No dia em que o juízo se fez faltoso
Uma brisa morna vasculhou o céu
Levantou aromas ainda risonhos
Despertando potestades ao toque do bedel
Quedou-se o mar de súbito
Enquanto os olhos teciam o efeito
Balbuciando o inicio de um texto
Que no silêncio, desabou sem ter jeito
Estouvada, como se por ópio fosse confundida
Esbarrei no abraço encontrando teu braço
Desfazendo-me sem receio ao pé do teu peito
Escorreguei no beijo, entregando-me ao leito.
Nesta lacônica e confusa situação
O ápice da obra destacou-se em prontidão
No proscénio, cercado de alma e de desejo
Sossegou o eleito com ébria satisfação
Nossa querida... como sempre, muito bom... Adorei, aliás, sempre adoro as coisas que vc escreve... Muito bom mesmo...
ResponderExcluirSuas poesias tbm me servem de inspiração...
Beijos