sexta-feira, 11 de junho de 2010

E no manejo da palavra
O coração se agita, aflito
Balbucia elementos tantos
Que nas mãos se faz dito

Caçador que a presa espreita
Tal qual presunção que se faz eleita
Desfaz o mito do meu pranto
Trazendo desfecho para o conto que me ajeita

Cada dor, cada palavra, cada batida
Impressão instigante que surge altiva
Cada frio, cada sítio, cada rio
Desbota na pele como num arrepio

Os olhos se inundam de sentimento
Refazendo o laço com esmero e atrevimento
Em meu peito o bem querer se aninha
Alastrando-se rapidamente feito erva daninha

Um comentário:

  1. Oi querida... muito bom esse poema, ou poesia...rsrsrs sei lá...rsrsrs
    Está se livrando da agonia, da angústia????

    Beijocas gatona...

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