sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Fechei a última porta do meu coração
E ainda levo a chave em minhas mãos
A tramela ainda aguarda
Que eu execute a sua função
A porta não mais fica aberta
Permitindo pelo batente
A passagem de quem não soletra
A mensagem que agora estampada está
Na porta que um dia foi aberta:

“Não estou fechada
Não estou cega nem demente
Somente de agora em diante
Que bata quem tem a chave, somente”

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