Vermelho que tinge
Rubro que finge
Vermelho...
quinta-feira, 30 de abril de 2009
sábado, 25 de abril de 2009
Ai se sesse...
Se de dentro do meu peito
Tudo acontecesse.
Explodisse para fora
E resplandecesse
No meu corpo, como um todo,
Muito mais que esse.
Neste espelho o reflexo
Estourado,
Aparecesse.
O índigo, puro,
Que tudo neste,
Voasse alto, mais longe
Até que amanhecesse,
Beijando meus olhos
Como se me conhecesse.
Chamando meu nome
Como se cedesse
Como se nos envolvesse,
Ao desejo anímico
Que resolvesse
Ai se sesse...
Se de dentro do meu peito
Tudo acontecesse.
Explodisse para fora
E resplandecesse
No meu corpo, como um todo,
Muito mais que esse.
Neste espelho o reflexo
Estourado,
Aparecesse.
O índigo, puro,
Que tudo neste,
Voasse alto, mais longe
Até que amanhecesse,
Beijando meus olhos
Como se me conhecesse.
Chamando meu nome
Como se cedesse
Como se nos envolvesse,
Ao desejo anímico
Que resolvesse
Ai se sesse...
quinta-feira, 23 de abril de 2009
Quero afofar meu travesseiro, e deitar suavemente minha cabeça
Quero tirar as lentes, as lupas, e olhar ao redor sem pressa
Quero assumir meu romantismo, sem ter vislumbres rosáceos
Quero ter meus braços longos e alongados para o derradeiro abraço
Quero ver o amor chegar de frente
Com desfiles ou mesmo sem
Quero ouvir sua voz
E que não seja com desdém
Que ele venha certeiro
E que me pegue pelo peito
De corpo inteiro
Dito e feito.
Quero tirar as lentes, as lupas, e olhar ao redor sem pressa
Quero assumir meu romantismo, sem ter vislumbres rosáceos
Quero ter meus braços longos e alongados para o derradeiro abraço
Quero ver o amor chegar de frente
Com desfiles ou mesmo sem
Quero ouvir sua voz
E que não seja com desdém
Que ele venha certeiro
E que me pegue pelo peito
De corpo inteiro
Dito e feito.
sexta-feira, 17 de abril de 2009
Da vida eu não sei...
Por muito pouco me perdi
Por muito menos sofri
Por outros tantos eu sorri
Fui e voltei tantas vezes
Que já perdi a conta dos meses
Que respirei, sufoquei
Nos restaurantes com seus fregueses, que esperei
Não falo do passado... eu não me lembro
Não falo do amanhã... ainda é cedo
Não falo do hoje... desconheço
Falo de você pois só te percebo.
Por muito pouco me perdi
Por muito menos sofri
Por outros tantos eu sorri
Fui e voltei tantas vezes
Que já perdi a conta dos meses
Que respirei, sufoquei
Nos restaurantes com seus fregueses, que esperei
Não falo do passado... eu não me lembro
Não falo do amanhã... ainda é cedo
Não falo do hoje... desconheço
Falo de você pois só te percebo.
sexta-feira, 10 de abril de 2009
Segue no meu corpo uma linha que é tua
Vem nos meus sonhos uma ânsia pura e nua
Salta aos olhos, no céu, a cheia branca lua
Passeia nos meus lábios um sabor que não se anula
Do dó ao mi, vibrações que ultrapassam barreiras
Minha idéia, louca, sem eira nem beira
Tua lembrança que em meu corpo passeia
Teu cheiro que meus sentidos rodeia
O que sinto digo
O que faço cito
O que vejo omito
O que minto assisto
Como em ondas, meu desejo quebra nas pedras
Nas areias brancas, conchas que trazem pérolas
Vago no espaço entre nossos olhos...
No vago espaço entre os séculos, espera.
Assinar:
Postagens (Atom)